Festival Interdisciplinar de Comunicação. Realizaçãodo 5º semestre de Publicidade e Propaganda do IBES/SOCIESC.
19 de Maio de 2009

Querendo ou não, gostando ou não, as Havaianas se transformaram num ícone da moda global. É coisa chique andar no shopping de Havaianas (desde que não sejam aquelas viradas ao contrário e remendadas por um prego, pelaaaamoooor).

 

A empresa Alpargatas (proprietária das Havaianas) quer transformar a Topper no mesmo sucesso que as Havaianas.

 

Desde abril deste ano está sendo desenvolvida uma estratégia de marketing por Fernando Beer para trazer de volta o brilho da marca Topper, que acabou sendo “ofuscada” pelas grandes grifes esportivas globais (e até pelas rivais mais agressivas do nosso país… eu, na verdade, nem ouvia mais falar da Topper).

 

A Topper assumiu um grande risco optando pela mudança de seu logotipo como estratégia inicial para voltar a toda. Uma marca com décadas de tradição pode perder os antigos consumidores sem conquistar os novos, dependendo da tática que adotar. A gente sabe que não pode fazer mudanças tão drásticas e que por menos que seja a mudança, leva pelo menos uns 5 anos para que o consumidor se adapte.

 

Começando pela a mudança do logotipo (em 2009 mesmo) já teve alguns protestos pela internet. Um dos motivos para a mudança é o interesse em internacionalizar a marca. Particularmente, não gostei! Parece marca de prancha de surf, ONG de preservação de animais marinhos (achei o desenho parecido com um tubarão rsrs), ou de sungas (como li no blog de um revoltado). Pra vocês não ficarem boiando, dêem uma olhada:

Segundo o Portal Exame, está sendo investindo R$ 38,3 milhões para imprimir uma nova identidade à marca. O que querem fazer é uma associação de “garra e irreverência latina” para, gradualmente, promover sua internacionalização. O objetivo é criar uma marca internacional com atuação na América Latina, gerida a partir do Brasil.

 

Ainda de acordo com o que consta no Portal Exame, o presidente da companhia, Márcio Utsch, disse que “os acionistas acreditam que temos gente capacitada apensar globalmente e uma outra marca com história para traçar um caminho semelhante ao construído pelas Havaianas”.

 

Massa! O mundo esportivo tem grifes globais sólidas e agressivas em suas táticas de conquistar consumidores. Quero ver a Topper seguir em frente. Sério. Torço por eles!

 

Agora eu quero saber de vocês: o que acharam do novo logotipo da Topper (que deixou as letras em caixa alta para ser apenas Topper) e sobre a estratégia que a empresa está tomando para se tornar global (agindo primeiro localmente, é claro)… Solta o verbo aí pessoal!

 

 

Fonte: TEICH, Daniel Hessel. A Ressurreição de uma Marca. Disponível em: http://portalexame.abril.com.br/revista/exame/edicoes/0941/marketing/ressurreicao-marca-449169.html

 

Portal Exame. Topper Quer Virar Marca Global. Disponível em: http://portalexame.abril.com.br/ae/economia/topper-quer-virar-marca-global-380517.shtml

 

RABELO, Arnaldo. Estratégia de Marketing: Topper Muda Logotipo. Disponível em: http://arnaldorabelo.blogspot.com/2009/03/topper-muda-logotipo.html

 

10 de Maio de 2009

Estamos numa época em que a maioria das empresas está aderindo à sustentabilidade, não é?!

 

 

No dia 26 de abril, com uma mensagem sob título “Viva Positivamente”, a Coca-cola começou a destacar a face sustentável que a empresa tem com projetos de reciclagem, preservação das águas e consciência ambiental no Brasil, mas posteriormente, esta campanha será estendida para demais países da América Latina.

 

A propaganda ficou super bacana gente e vale a pena conferir: 

 

Outra informação que quero passar, é que no dia 15 de abril de 2009 foi o 20º aniversário do IBAMA e em comemoração foi lançada uma campanha educativa bem interessante sob título “Todo Mundo Pode”.

 

Eu assisti ao filme publicitário da campanha há alguns dias e achei muito legal o slogan: “Cuidar do meio ambiente todo mundo pode”: 

Agora vocês estão se perguntando: o que a sustentabilidade tem a ver com o Festival ICOM?

 

Gente, o meio ambiente tem muito a ver com o Festival ICOM, mas independente de realizarmos qualquer evento, devemos nos preocupar com o LOCAL onde vivemos, sacaram? Vocês já estão cansados de saber o tema do evento, então é simples linkar: se queremos viver num mundo melhor, com ar mais puro e com menos lixo por aí, cada um deve fazer sua parte - reciclar seu lixo, não deixar sujeira dos seus bichinhos de estimação nas calçadas, escovar bem os dentes (tudo bem, escovar os dentes não tem nada a ver com isso, mas é importante!). Resumindo, pensar no mundo melhor e agir na sua casa (pensar globalmente e agir localmente). Fácil não é?!

 

Pessoal, vamos nos conscientizar para a prática de ações sustentáveis no dia-a-dia. É com pequenas mudanças de atitude que conseguiremos melhorar a qualidade de vida. Somos todos super-heróis, como diz na campanha do IBAMA!

 

“O IBAMA é o órgão federal responsável pela fiscalização, proteção e qualidade ambiental, licenciamento e autorização de uso dos recursos naturais, e, dentre suas atribuições, está a educação ambiental”.

 


Fontes: M&M Online. Coca-cola Promove sua Face Sustentável. Disponível em: http://www.meioemensagem.com.br/novomm/br/conteudo_maiusculo/?Coca_Cola_promove_sua_face_sustentavel


IBAMA. Ibama lança campanha ambiental na mídia. Disponível em: http://www.ibama.gov.br/2009/04/ibama-lanca-campanha-ambiental-na-midia/ - Acesso em: 07, maio, 2009.

21 de Abril de 2009

Cada vez mais a Índia é destaque no mundo por sua cultura diferenciada. Quem assiste ou já assistiu alguma vez à novela transmitida na Rede Globo: “Caminho das Índias”, sabe mais ou menos do que estou falando.

 

Através de uma pesquisa, constatamos que o modelo clássico de shopping e hipermercado jamais foi visto como uma alternativa de consumo para os indianos mais pobres, porque acreditam que o visual das lojas modernas trazem produtos muito mais caros no seu interior, então acabam preferindo fazer suas compras em bazares e nas tradicionais biroscas de bairro (kitandas). Pensamos então que é extremamente difícil uma rede de hipermercado sobreviver naquele país.

 

Que nada. Com uma receita inovadora, que adaptou as características dos hipermercados ocidentais ao gosto local, o Big Bazaar hoje é o maior fenômeno de varejo do país, tendo se baseado na maior rede de varejo do mundo: Wal-Mart.

 

Onde se encaixa o nosso tema “PENSAR GLOBALMENTE, AGIR LOCALMENTE”?

 

Os tradicionais hipermercados do mundo são com corredores e produtos organizados nas gôndolas, tudo padrão. Os indianos têm uma maneira diferente de fazer compras há milhares de anos, onde inclusive parece que o comércio parou no tempo. Mas alguém resolveu arriscar e colocar uma rede de varejo como o Wal-Mart na Índia, porém nada de corredores, nem produtos em gôndolas, porque o costume indiano é comprar no meio da confusão, com a família completa ao redor aglomerações de produtos.

 

Resolvido o problema. Fizeram uma “confusão” proposital no hipermercado da Índia.
O “agir localmente” deu muito certo por lá. Dentro das mais de 100 lojas do Big Bazaar há multidões de indianos com carrinhos de compras passando pelos amontoados de produtos, no meio dos vendedores com sinos nas mãos para chamar a atenção e gritando algumas das ofertas do dia. Músicas típicas não faltam, já que os indianos valorizam muito a dança. Na publicidade usam o apelo com o capitão da seleção indiana de críquete, Mahendra Singh Dhoni e usam o slogan em hindi: Is Se Sasta Aur Accha Kahin Nahi! Bonito isso né… Bem, isso quer dizer: “Em lugar nenhum é mais barato e melhor”. Nada muito genial, mas vende bem!

 

 

Graças a essa receita de Wal-Mart com tempero indiano, o Big Bazaar opera com 109 lojas em 71 cidades do país. Nem mesmo a atual crise econômica afetou os negócios da rede, que tem o grosso das vendas concentrado em itens básicos, como alimentos, que é a última categoria a enfrentar qualquer declínio.

 

Acreditem, até a rede de varejo francesa Carrefour ficou impressionada com o bom momento do Big Bazaar, que é relativamente recente (surgiu em 2001).

 

 

Fonte: REVISTA EXAME. Para Onde Vai o Consumo, ed. 0940. O Wal-Mart da Índia, pg. 80-82. Data: 08 abr. 2009.

20 de Abril de 2009

Mais uma etapa na mudança de imagem do McDonald’s deu início. O McDonald’s continua surpreendendo a gente com novidades. Desta vez resolveu modificar o ambiente de acordo com cada país.

 

As unidades do McDonald’s espalhadas em mais de 100 países, antes com o modelo da lanchonete padronizado e cardápios idênticos, hoje incorporam elementos locais tanto na aparência como nos produtos que vendem.

 

Vocês lembram bem das cores do McDonald’s né?! Pois é, em alguns locais, as cores amarelo e vermelho sumiram e a lanchonete nem parece mais o que conhecemos.

Na Alemanha, foram abandonados os bancos de plástico, as mesas de fórmica e a decoração em vermelho e amarelo. Dê só uma olhada básica em como está o McDonald’s lá na Alemanha:

 

 

Estão ocorrendo muitas mudanças também no cardápio do McDonald’s. Não sei se vocês já viram, mas eles já estão algum tempo com o MAC Café, que carrega o lema “Comece Bem o Dia: Café da manhã McDonald’s” e tem um cardápio todo especial com pão de queijo, croissant, café (é claro), entre outros produtos deliciosos para “começar bem o dia”. Nos Estados Unidos também tem cafezinho gente.

 

Acirrada com a cadeia de cafeterias Starbucks levou o McDonald’s a mudar o ambiente de todas as quase 14 mil lanchonetes da rede.

 

Se você for tomar café da manhã no Mc Donald’s da Inglaterra, você pode comer mingauzinho básico. E se resolver dar um pulinho na Itália, terá macarrão garantido no almoço. Para quem aprecia um bom vinho, siga para a França, porque no Mc Donald’s de lá é vendido vinho e os sanduíches ainda incorporam ingredientes locais, como o queijo Reblochon. Delícia!!

Agora o McDonald’s padrão se tornou uma marca com múltiplas facetas.

 

Tudo graças ao PENSAR GLOBALMENTE, AGIR LOCALMENTE.

 

Muito bem!!

 

 

Fonte: REVISTA EXAME. Como Liderar na Crise, ed. 0936. Ao Gosto do Freguês, pg. 58-59. Data: 11 fev. 2009.

 

17 de Março de 2009

Através de uma pesquisa rapidinha pela internet, vimos que para uma marca ser considerada global ela precisa: estar presente em pelo menos 20 PAÍSES; refletir o mesmo conjunto de valores neles; e somar vendas a partir de 1 BILHÃO DE DÓLARES.

 

Do seleto clube das supermarcas no Brasil, hoje falaremos sobre a Coca-Cola.

 

Como diz nosso “guru”: na era da globalização, as corporações precisam pensar globalmente, mas agir localmente.

 

É isso aí!

 

O Vice-Presidente da Coca-cola no Brasil, Fernando Mazzarolo, ultrapassou qualquer barreira geográfica e tem uma percepção de marca NO MUNDO. Ele procura aproximar a marca aos consumidores nas suas campanhas, veiculando imagens próximas da realidade de cada população, pois se preocupa com o entendimento do MERCADO LOCAL.

 

Concluímos então que: não é o suficiente usar uma linguagem clara e realizar pesquisas de mercado para tentar antecipar o comportamento de compra de um determinado mercado. É preciso ENTENDER e APRENDER a formação HISTÓRICA e CULTURAL de cada povo para que haja COMUNICAÇÃO com ele.

 

Algo bem legal é o fato da Coca-Cola investir constantemente na cultura. Esta é uma oportunidade ótima para estreitar a relação com o consumidor de cada região. Vamos citar como exemplo: o Nordeste. É uma região caracterizada por sua diversidade musical.

 

O marketing utiliza o tema para fazer parceria com festivais, como o Recife Indoor e micareta. Além disso, apoia projetos de revitalização arquitetônica, como do Cais do Porto, no Recife.

 

Falando de local, temos um detalhe a mais: a Coca-Cola Brasil incorporou as cores símbolo do país na marca corporativa e esta iniciativa foi tomada depois de realizarem algumas pesquisas e constatarem que a Coca tem grande visibilidade como produto de consumo, mas não institucional.

 

O diretor de comunicação da empresa, Marco Simões, comentou que investem R$ 41 milhões por ano em 140 projetos sociais e pretendem ligar essa nova marca no trabalho de responsabilidade social deles.

 

Simples e direto. A Coca-cola Brasil é a única com diferencial (é como no case do BIG MAC, porém a ação local é um detalhe na marca e não no produto).

 

Outro detalhe que constatamos ter mudado é o slogan. Durante três anos a Coca-Cola usava o slogan: VIVA O LADO COCA-COLA DA VIDA (lembram?). E há pouco tempo (em 2009 mesmo) o slogan foi mudado para OPEN HAPPINES (algo como “ABRA A FELICIDADE” ou “ABRINDO A FELICIDADE”).

 

O motivo para essa mudança é a dificuldade de traduzir o conceito antigo para todos os países.

 

Ou seja, mais uma vez a Coca-Cola nos mostrou que pensa global e age localmente!

 

Nós poderíamos ficar aqui o dia todo falando da Coca-Cola, mas como o dever nos chama…

 

Forte abraço.

 

 

Fontes: TRANNIN, Maria Cecília. Artigos de Marketing - Marketing e a Arte de Comunicar. Disponível em: Acesso em: 16, março, 2009.

 

GRIPA, Marcelo. Coca-Cola muda slogan pela 50ª vez. Disponível em: Acesso em: 17, março, 2009.

 

14 de Março de 2009

… AGIR LOCALMENTE

 

A ideia de PENSAR GLOBALMENTE E AGIR LOCALMENTE é de autoria de Philip Kotler (“guru” de marketing de todos os tempos) e é aplicada hoje no mundo inteiro.

 

Vamos exemplificar??

O BIG MAC da rede de fast-food do McDonald’s. É um sanduíche vendido em mais de 100 países de forma padronizada. PORÉM, na Índia, o BIG MAC é com carne de carneiro, visto que a vaca é um animal sagrado para a população. É o único país com ingrediente diferenciado (troca da carne bovina pela carne de carneiro). Por quê?? Porque o McDonald’s pensa globalmente, MAAAAS… age localmente (respeita a cultura de cada país).

 

Kotler foi um dos primeiros a analisar as reais dimensões da globalização do ponto de vista do marketing e auxilia empresas como IBM, Apple e Ford, entre outros.

 

Os países e as pessoas do mundo são diferentes e isso significa que uma técnica de marketing bem sucedida em um país não irá automaticamente funcionar em outro. É importantíssimo saber como ajustar o conceito a um produto ou negócio em particular, ou seja, precisamos ter a capacidade de PENSAR GLOBALMENTE E AGIR LOCALMENTE.

O “produto global” pode ser o mesmo em todos os lugares e ainda assim ser diferente.

 

O posicionamento da marca e a missão, visão, valores e crenças da organização precisam ser definidos, observados e seguidos à risca pela estrutura central e por todos os que estão à volta dela. Porém, sem se esquecer de agir de acordo com as necessidades específicas de cada local.

23 de Fevereiro de 2009

... que apareceu nos quadros de algumas salas de Publicidade e Propaganda e de Jornalismo na sexta-feira em contorno vermelho?

 

SIIIIIM! A logo do ICOM.

 

Somente a logo inicial, mas estamos trabalhando o tema "PENSAR GLOBALMENTE, AGIR LOCALMENTE" para sair algo bem legal. Preparem-se para o surpreendente. Sexta-feira chegamos mais cedo no IBES/SOCIESC e colocamos “a mão na massa”. Improvisamos o contorno da logo nas salas 313, 316, 405, 401, 409 e 413.

 

Vamos fazer você comer pensando no ICOM, conversar sobre o ICOM, citar o ICOM e ainda, dormir e sonhar com o ICOM.

 

 

Queremos despertar sua curiosidade. MARCAR a MARCA ICOM na memória de vocês. Mais ou menos assim: pense ICOM, pense ICOM, pense ICOM...

 

Um ótimo dia a todos. Fiquem ligadooooos.

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