Quando fazemos um anúncio usando pessoas, a roupa é fundamental para que a mensagem seja transmitida com sucesso, e para isso, a publicidade conta com o apoio do figurinista.
A função desse profissional é traduzir visualmente a simples mensagem: “veja como eu tenho muita coisa em comum com você” ou melhor ainda: “veja como eu sou tudo aquilo que você quer ser”.
Quando um consumidor encontra um anúncio publicitário com algo similar ao que ele manifesta, a tendência é que o consumidor se aproxime e adquira o produto para “completar o quadro”. É uma tendência que as pessoas têm de seguir uma referência iguais a si mesmo (FIGUEIREDO, 2005, pg. 59).
O figurinista de publicidade precisa saber quais são os objetivos de marketing da empresa, estudar profundamente o público-alvo, analisar o posicionamento da marca e as estratégias criativas que direcionaram todo o trabalho.
Algo importante a ser comentado, é o ponto mais envolvente do figurino numa campanha publicitária: estereótipo. Se vocês analisarem, é bem nisso que estamos trabalhando para divulgar o 2º Festival ICOM.
A primeira mala direta que vocês provavelmente já receberam, carrega o estereótipo chinês (é ele que representa o “pensar globalmente” do nosso evento).
O uso de estereótipos é para a compreensão da mensagem pelo maior número de pessoas possível.
“Em publicidade, a moda não dita o figurino - ela é um instrumento de adequação à realidade do momento”.
Obs.: As campanhas da griffe Benetton de 1982 a 2000 foram fotografadas pelo fotógrafo italiano Oliviero Toscani, que ficou famoso por suas campanhas polêmicas abordando a questão do racismo (além de doentes terminais que eram portadores do vírus HIV).
Fontes: Blog IFD. Disponível em: http://www.ifd.com.br/blog/2006/11/29/propaganda-e-moda/
FIGUEIREDO, Celso. Redação Publicitária: Sedução Pela Palavra. São Paulo:Thomson, 2005.